Tipos de financiamento imobiliário: conheça as principais opções disponíveis no mercado.
Não dê início ao seu financiamento imobiliário antes de conhecer todas as possibilidades! Entenda qual das opções é melhor para você e se encaixa melhor nas suas condições.
Se você planeja adquirir seu imóvel próprio neste ano, estudar e comparar todas as possibilidades é fundamental! O mercado oferece várias opções, e a melhor escolha é aquela que melhor atende sua necessidade ou se encaixa no seu orçamento!
Afinal, o que é um financiamento imobiliário?
Basicamente, o financiamento imobiliário é uma forma de pagamento utilizada na aquisição de um imóvel quando não se tem o valor integral para quitar o bem.
Geralmente, você paga um valor de entrada em relação ao valor total e arca com o restante com a ajuda de alguma instituição financeira, de forma parcelada, através do financiamento. Essa operação é composta por juros, taxas administrativas e correção monetária, que é regida pela Taxa Referencial (TR) ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A seguir, trazemos os tipos de financiamento mais utilizados no cenário nacional para aquisição de imóveis! Continue a leitura para entender melhor!
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
Essa modalidade é regulamentada pelo Governo Federal e possibilita o financiamento de até 80% do valor integral do imóvel, desde que não supere R$1,5 milhão.
Além de financiar o imóvel, é possível financiar até etapas de reforma ou construção e utilizar o saldo do FGTS e contas de poupança para facilitar a liberação de crédito.
O fato dessa mobilidade proporcionar o financiamento de até 80% do valor total do imóvel e facilitar a aprovação, fez com que se tornasse a mais utilizada nos financiamentos imobiliários do país. Para fazer esse tipo de financiamento, é necessário atender aos requisitos abaixo:
- ser nativo, naturalizado ou possuir visto de estadia permanente no Brasil;
- não estar negativado ou possuir qualquer tipo de restrição junto aos órgãos de proteção ao crédito (SPC, Serasa, BACEN ou Receita Federal);
- ter renda suficiente para que o valor da parcela não a comprometa em mais de 30%;
- possuir 10% do valor total do imóvel em mãos para utilizar o saldo do FGTS;
- não ter nenhum outro financiamento em andamento;
- ter mais de 18 anos ou ter sido emancipado aos 16.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
Esse sistema também foi desenvolvido pelo Governo Federal, porém um pouco mais liberal, o que possibilita maior flexibilidade de negociação entre o cliente final e a instituição financeira e, consequentemente, boas taxas.
A flexibilidade é um dos principais pontos positivos dessa categoria, uma vez que não é exigido um valor total máximo para o imóvel e não existe nenhuma limitação referente ao comprometimento de renda. O outro lado da moeda é a possibilidade de aumento dos juros e maior volatilidade, variando entre 12% e 16% a.a.
Nesta modalidade, é possível financiar 90% do valor integral do imóvel em até 35 anos. E, além disso, está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
Em agosto de 2021, no SFI, foi implantada uma nova permissão: a utilização do saldo do FGTS para quitação de prestações do imóvel próprio, desde que seja o primeiro. Isso trouxe ainda mais facilidade pro sistema.
Programas habitacionais
Esse tipo de financiamento – chamado “Casa Verde e Amarela” atualmente – é direcionado para famílias de baixa renda (até R$8.000,00) com o desejo de conquistar a casa própria. Substituiu o antigo programa “Minha Casa Minha Vida”, mas possui os mesmos objetivos principais de juros reduzidos e até subsídios.
Esse tipo de financiamento tem o objetivo de fomentar compra, construção e até mesmo reforma de imóveis já finalizados, cobrindo valores que variam entre R$135.000,00 e R$264.000,00.
As vantagens desse tipo de financiamento são:
- prazo de até 360 meses para quitação;
- subsídios de até R$47.500,00 ofertados pelo Governo;
- utilização do saldo FGTS na entrada ou pagamento das parcelas;
- menores taxas de juros.
E quais os tipos de amortização?
A amortização aplicada a um financiamento imobiliário consiste, basicamente, em diminuir o valor total da transação à medida que as parcelas do financiamento são pagas. Cada prestação é composta do reembolso do capital que foi financiado mais a taxa de juros.
O tipo de amortização irá impactar na maneira em que o débito será criado. Por isso, é extremamente importante analisar também os tipos de amortização disponíveis a fim de definir qual a melhor opção. Conheça a seguir:
Tabela Price
Nesse sistema, geralmente, as prestações possuem um valor fixo, os juros são decrescentes e a amortização acontece de forma crescente.
Porém, no Brasil, essa modalidade passou por alguns ajustes e as parcelas variam de acordo com a inflação. O indexador mais utilizado para as correções monetárias, atualmente, é a Taxa Referencial.
Essas reformulações fizeram com que na Tabela Price, as parcelas passam a comprometer um percentual cada vez maior da renda mensal.
Sistema de Amortização Constante (SAC)
Já no SAC, os juros variam na mesma proporção do saldo devedor e, consequentemente, as prestações diminuem ao longo do prazo do financiamento.
Dessa forma, as prestações possuem um valor maior no início e vão diminuindo até o final para que o comprador pague um total de juros reduzido.
Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
Esse sistema, resumidamente, é uma junção da Tabela Price com o SAC, onde as prestações são reajustadas de forma crescente por determinado período para, em seguida, ser reajustada de forma decrescente.
Esse sistema se caracteriza por possuir parcelas mais estáveis e menor valor de juros, caso analisado a longo prazo. Porém, é utilizado somente pela Caixa Econômica atualmente.
Agora que você conhece todos os tipos de financiamento e sistemas de amortização, é hora de pontuar os prós e contras de cada um e decidir qual mais combina com você!
Mas, caso ainda tenha alguma dúvida no momento de financiar o seu apê, nós da SN Construtora temos especialistas capacitados para te auxiliar na escolha do melhor financiamento de acordo com suas condições e perspectivas.
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